O coração é composto na quase totalidade por células musculares cardíacas contrateis que funcionam de forma semelhante ao músculo esquelético. Contudo, ao contrário do músculo esquelético, o músculo cardíaco não é estimulado diretamente pelo sistema nervos. Existe um pequeno número de células cardíacas que têm a capacidade de gerar o seu próprio potencial de ação, e esse sinal é transmitido em cadeia por todo o coração – células auto-retíficas – (atividade de pacemaker) fazendo contrair o tecido muscular cardíaco.
As células auto-retíficas estão situadas em nódulos e feixes, em zonas concretas do coração, nódulo Sinoatrial (SA), nódulo Atrioventricular (AV), feixes de His e fibras Purkinje. Cada uma destas quatro zonas diferencia-se das outras pela frequência em que gera o potencial de ação. O nódulo SA é o principal centro de estímulos cardíacos uma vez que gera potenciais de ação a uma frequência superior (70-80 /min.) a todos os outros centros, conseguindo assim tomar controle do ritmo cardíaco global (Nódulo SA – pacemaker cardíaco). Quando uma célula (ou fração de membrana) é submetida a um estimulo elétrico (ou potencial de ação) existe uma alteração na polaridade transmembranar.
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